quinta-feira, janeiro 12, 2006

Mais uma alfinetada

Dívida (de 2003) das Autarquias das Ilhas - Madeira e Açores (Público, só para assinantes) : 320 milhões de Euros. Como sabemos, com crescimento suspenso desde aí...
Para comparar, dívida do Metro de Lisboa: 3.100 milhões de Euros... e sempre a crescer.
Já agora: em Machico e não no Machico, tal como no Porto e não em Porto ou em Lisboa e não no Lisboa. Será que, no Público, fazem revisão (e mal) em Lisboa dos escritos do correspondente regional, que assina os trabalhos?
Dívida directa do Estado : 101.000 milhões de Euros. Duplicou em sete anos , tal como a das visadas autarquias insulares (cinco anos referidos no artigo mais dois com endividamento suspenso). Mas, naquele caso, não dá lugar a uma aparição na 1ª página no Público...

sexta-feira, janeiro 06, 2006

Uma contas simples

Segundo o Público on-line, é de 18.441 o aumento verificado no número de eleitores madeirenses entre as duas eleições presidenciais (2001-2006). Como há 18 a 23 anos a média de nescimentos da Região era de 4.000/ano, verifica-se que a menos de umas centenas de eleitores, aquele crescimento é constituido por todos os novos eleitores. Assim, poderemos concluir que não terão sido abatidos os eleitores entretanto falecidos.
Fazendo as contas por outra via: o census 2001 indicou pouco mais de 240 mil residentes na RAM. Considerando que sejam, hoje 245 mil (por excesso) e que existam 18 (anos) x 3.200 (nascimentos/ano - média por defeito) residentes com menos de 18 anos, teríamos 245.000-57.600=187.400 eleitores (residentes com 18 ou mais anos de idade).
Diz o Público que estão inscritos como eleitores 229.908 eleitores.
Considerando que vão votar TODOS os residentes com 18 ou mais anos (187.400), teremos, sempre, uma taxa de abstenção aparente de 18,5% (e não zero, como seria devido).

Se forem a votos 70% dos residentes (o mais provável), a abstenção aparente será de 43%, apesar da real ser de 30%...