quinta-feira, novembro 09, 2006

Rui Moreira - outro avençado promove a FLAMA

Prosseguindo com o seu papel de difamação, continua o Público a publicar “opiniões” sobre a Madeira.
Hoje é um Rui Moreira, indicado como Economista e presidente de uma qualquer associação patronal do Norte.
Começa por falar de que outros desenterraram a FLAMA, sabendo bem que esse papel está ele e os seus colegas colunistas do Público encarregues de promover.
Segue-se a afirmação de que Alberto João Jardim foi o primeiro e único Presidente do Governo Regional. Não é determinante para o artigo, mas a ignorância que revela – AJJ foi o segundo presidente da Região – demonstra a total incompetência para dissertar sobre a Madeira.
Depois discorre sobre todas aquelas mentiras em que o Público é repetitivo: que a Madeira é despesista, que vive à conta do Continente, etc.
A parte do orçamento Regional que vem do OE é de apenas 13%.
Não é verdade que os serviços do Estado na Região não sejam sustentados por receitas fiscais ou outras não originadas na RAM. Há muitos impostos gerados na RAM cobrados por lá e que lá ficam.
São eles muitos impostos cobrados a empresas nacionais, com sede em Lisboa, mas… também com actividade regional.
São os impostos e receitas do Euromilhões.
São receitas de privatizações de empresas públicas também com bens e actividade regional.
Claro que até o homem sabe bem disto. Mas a “encomenda” de Sócrates pede discursos destes ao Público. Que cumpre. Lambendo avidamente as botas ao PM…

quarta-feira, novembro 08, 2006

O fantasma da independência

O artigo de hoje, no Público, de Joaquim Fidalgo vem desfazer as dúvidas sobre quem anda a fazer renascer o fantasma da independência da Madeira.

Resumindo, vai dizendo que gostava de ver serem realizados dois referendos sobre essa possibilidade, no Continente e na Madeira. E que achava, que o resultado seria SIM no Continente e NÃO na Madeira. E não diz, mas deixa subentendida a ideia de que NÃO porque não querem dar dinheiro seu à Madeira e SIM para continuar a receber dinheiros do Continente.
Pelo meio lança a ideia que as dívidas da Madeira são sempre perdoadas e que A.J.Jardim está e esteve sempre no poder por via desses dinheiros.
Como sempre, o Público, através dos seus jornalistas e comentadores, acaba por fazer o seu papel (pouco idóneo) de amplificar nacionalmente as mentiras regionais do correspondente local.

Ora, mais uma vez:

1)A Madeira vive com as suas receitas. Do OE vêm 13% do seu orçamento...
2)Só UMA vez o Governo Central (Guterres) pagou uma dívida regional. E não foi favor nenhum à Madeira. Não passou da transferência da parte correspondente à Madeira, das receitas obtidas pelas privatizações de empresas públicas. Que também tinham valor público na RAM...
3)Mas até nesse caso, o favor era a Carlos César. Acabado de aceder ao poder nos Açores, precisava de desafogo financeiro para lançar a sua governação. Foi-lhe concedido. A Madeira teve... porque, senão, ficava mal. Guterres tinha vergonha na cara. Sócrates não tem.

Terminando, ao senhor Joaquim Fidalgo:

Gostaria que se fizessem dois referendos sobre a manutenção (em funcionamento) do Metro de Lisboa. Um em Lisboa e outro no resto do País. Com um passivo de 3.100.000.000 de Euros é um sorvedouro de recursos, desperdício e despesismo. Muito provavelmente a resposta seria SIM fecha-se, no resto do País e NÃO, mantêm-se, em Lisboa. Eu responderia sim. Afinal, não estou lá, não me serve para nada e gasta (e muito), agora muito mais, o dinheiro dos impostos que pago...

Finalmente, o tal seu referendo, Sr.Fidalgo, na Madeira, dava Portugal. Porque a Madeira é Portugal. E na Madeira constroi-se Portugal. E, para seu desprazer, melhor do que no resto do País. Pelo que não saímos. Ficamos e lutamos. Pelo que é nosso de direito.

terça-feira, novembro 07, 2006

César das semalhas

Carlos César afirmou que nos Açores comia-se batatas enquanto na Madeira se comiam "semalhas"...
Uma afronta aos madeirenses.
Referir o facto de, ainda há pouco tempo, existirem estradas em terra batida em Ponta Delgada ou de se lavarem roupas nas ribeiras é uma coisa. Dessa forma, comparam-se estados de desenvolvimento face a 30 anos a receber, sensivelmente, as mesmas verbas da Europa e do País.
Brincar com as semilhas é outra.
O líder madeirense do PS nada disse. Talvez porque, afinal, César não disse que na Madeira, as crianças usavam jacintos enquanto no resto do País fazia-se o mesmo, nos bacios...
Aqui podemos brincar. Agora, para um Presidente do Governo Regional, ... fica muito mal.
E, se pretenderem fazer comparação com o Presidente Regional da Madeira, é verdade que estamos habituados a ve-lo dizer tudo. Mas em defesa da Madeira e dos madeirenses. Afrontando adversários e poderes (centrais), mas nunca atacando e rebaixando os povos e as populações.
Ficou o registo.
Muito baixo.