segunda-feira, fevereiro 26, 2007

domingo, fevereiro 25, 2007

Raça madeirense.

Ver aqui.

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

RESET - Demissão justificada

Desliga para começar de novo.
Foi feito o que tinha de ser feito.

Desta forma, com esta demisão, os madeirenses vão poder votar pela Madeira ou contra a Madeira. Nesse aspecto, a análise de Ana Drago, numa TV continental, foi clara.

O PS de cá e de lá está contra Madeira.
O PP é de meias tintas.
Pela Madeira estão os outros.
Neste aspecto, louve-se a posição da CDU e BE. No mínimo, coerentes.

O PS está aflito. Trocaram-lhes as voltas.
A prova da impreparação do PS é evidente. Seja para o que for. Nem para o discurso de resposta à demissão conseguiram articular duas palavras seguidas com o mínimo de consistência…
A vinda de Bernardo Trindade, prevista para o final do ano, seguida de actividades várias, como Estados Gerais (Regionais?) e outras, fica adiada por mais 3 anos.

Resta saber como será (re)calendarizado o "retirar do garrote", previsto para timings socialistas que viriam "sustentar" a tomada de poder... Tal como fez Guterres quando, nos Açores, César tomou posse. Lembram-se? Do perdão da dívida? Dos Açores... não da Madeira. Essa apenas o foi... por arrasto. Porque Guterres, ao contrário de Sócrates, tinha vergonha na cara.

Serrão, o mau da fita que se afastaria (ou seria afastado, depois de usado como capacho de Sócrates) terá que ser o cabeça de lista (incómodo) do PS na candidatura a Presidente do Governo (hahahaha).
Relembro a triste análise de Serrão ao resultado do referendo. Ignorou por completo o voto dos madeirenses (massivamente contra) e colou-se ao resultado nacional e a Sócrates. Mais sabujice, impossível…
Sócrates vai estar entretido com a sua Presidência da UE e terá pouco tempo para ajudar Serrão a inverter tudo o que de negativo fez à Madeira. Provavelmente até o descartará… ignorando-o, por ser uma luta inglória.

Enfim, uma jogada de mestre.

Diz a oposição que as eleições em nada mudarão a situação, pois a LFR será a mesma. Falso. Antes, AJJ tinha um Programa de Governo feito à medida de determinadas condições financeiras. Com novas eleições, fará RESET temporal a uma série de objectivos. Ajustará o mesmo PG a outras condições que lhes foram impostas. De fora. Pelos “socialistas de Lisboa”. Logo, tudo fica (o que for feito) justificado pela acção negativa daqueles. Quanto aos da Madeira. São pequenos e meros “representantes”. Contra a Madeira.

AJJ poderá, agora:

1)Introduzir a emotividade que pretende nestas eleições. Pela Madeira, o PSD. Contra a Madeira, o PS. Os madeirenses têm a faca e o queijo na mão. Basta votar e dizer de sua justiça.

2)Fazer as listas eleitorais com mais à vontade, face à emotividade e pressão latente. A redução do número de eleitos seria muito mais penalizante noutras circunstâncias, mais normais.

3)Refazer o Programa de Governo (alongando os prazos, no tempo, do que falta do actual, acrescentando uma ou outra obra) e adapta-lo às novas circunstâncias (menos financiamento comunitário, principalmente, para estruturas viárias).

4)Reformular a sua máquina administrativa, tirando da gaveta as indicações dadas pelo PREMAR, com a primeira análise macro recentemente concluída.

5)Reformular o modelo de desenvolvimento vigente (que vingou com outras bases de financiamento), apostando mais em iniciativas particulares, público-privadas e na internacionalização.

6)Corrigir algumas opções tomadas no passado, de difícil correcção face a alguns clientelismos criados. Agora, com bodes expiatórios bem identificados, e no início de uma legislatura, muitas alterações serão mais facilmente justificáveis e levadas para a frente…

7)Endereçar as culpas de tudo o que de mal suceder (ou for necessário) para cima do PS e de Sócrates. De tudo o que fizer reduzir o bem estar dos madeirenses. Afinal, todos vão sofrer as consequências de haver menos dinheiro disponível. Todos, incluindo quem (enganado) votou PS em eleições anteriores.

Finalmente, Sócrates.

Não poderá ignorar, mesmo que o queira fazer crer, uma derrota esmagadora do seu representante na Madeira. Terá que refazer as suas atitudes arrogantes para com a Madeira. Ou arrisca-se a criar uma região mártir no seu País, de onde partirá toda uma contestação ao seu centralismo socialista. Logo, logo, o resto do País (fora de Lisboa) irá contornar a barreira de poeira lançada pela comunicação social nacional sobre tudo o que se passa a partir de Lisboa e alinhará, com a Madeira, no derrube de Sócrates.

E, para isso, AJJ já se disse disponível.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Liberdade versus diversidade

Confirmando a estratégia (escreve Tolentino, carregam os colunistas) vem hoje o Público com uma análise de Amílcar Correia onde se divaga sobre a liberdade de expressão na RAM.
Tolentino escreve sectáriamente e livremente (que estranho, da Madeira, onde a liberdade não existe...).
Escreve só sobre assuntos negativos, como qualquer profeta da desgraça.
Depois, os outros, sem saberem da missa metade, pois só conhecem a Madeira a partir da pena de Tolentino, tratam de carregar sobre o assunto tornando ainda mais negra a mensagem parcial e sectária do correspondente na Madeira.
E assim passa a ser a Madeira, para o leitor do Público...

Hoje, o Sr. Amílcar tenta defender o indefensável. Que não há liberdade de expressão na Madeira. Só porque um dos Jornais tem uma determinada linha de orientação.
Saiba o Sr. que, na Madeira há liberdade de imprensa. E que a imprensa regional é, na sua maioria, avessa ao poder. E que não havendo Jornal da Madeira, não haveria diversidade. E que sem diversidade não há liberdade.
Sim. O Jornal da Madeira depende daqueles dinheiros. Podem ser colocadas todas as questões sobre o financiamento. O Tribunal de Contas pode fazer recomendações que quiser (apesar de não o dever porque se imiscui na área da decisão executiva), mas na Madeira, todos sabem que, sem o Jornal da Madeira, desapareceria a diversidade de opinião. E, com ela a tal liberdade tão cara a estes "articulistas" de esquerda...
Custa-lhes muito a argumentação contrária. Contradições. Próprias.

Mas mais: porque não estabelecem, estes comentaristas, um paralelo com o financiamento público da RTP e RDP? Onde está a diferença? E chamem o que quiserem ao apoio: taxas obrigatórias, subsídios compensatórios, serviço público. É tudo o mesmo: dinheiros públicos ao serviço de uma corrente opinativa...

Alberto João Jardim, sobre o assunto.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Jornal da Madeira

Prosseguindo a sua cruzada, o Público faz referência, hoje, dia 5 de Fevereiro, aos apoios do Governo Regional ao Jornal da Madeira. Claro que é incapaz de estabelecer paralelos com os apoios à RTP...
E vai daí, pega em "advertências" do TC a alguns processos pontuais (de alguns milhares de euros) e passa a mensagem de que têm alguma coisa a ver com os 5 milhões indicados. Alhos com bugalhos...
Transferências claras, transparentes e, como se vê, sujeitas a fiscalização.