Confirmando a estratégia (escreve Tolentino, carregam os colunistas) vem hoje o Público com uma análise de Amílcar Correia onde se divaga sobre a liberdade de expressão na RAM.
Tolentino escreve sectáriamente e livremente (que estranho, da Madeira, onde a liberdade não existe...).
Escreve só sobre assuntos negativos, como qualquer profeta da desgraça.
Depois, os outros, sem saberem da missa metade, pois só conhecem a Madeira a partir da pena de Tolentino, tratam de carregar sobre o assunto tornando ainda mais negra a mensagem parcial e sectária do correspondente na Madeira.
E assim passa a ser a Madeira, para o leitor do Público...
Hoje, o Sr. Amílcar tenta defender o indefensável. Que não há liberdade de expressão na Madeira. Só porque um dos Jornais tem uma determinada linha de orientação.
Saiba o Sr. que, na Madeira há liberdade de imprensa. E que a imprensa regional é, na sua maioria, avessa ao poder. E que não havendo Jornal da Madeira, não haveria diversidade. E que sem diversidade não há liberdade.
Sim. O Jornal da Madeira depende daqueles dinheiros. Podem ser colocadas todas as questões sobre o financiamento. O Tribunal de Contas pode fazer recomendações que quiser (apesar de não o dever porque se imiscui na área da decisão executiva), mas na Madeira, todos sabem que, sem o Jornal da Madeira, desapareceria a diversidade de opinião. E, com ela a tal liberdade tão cara a estes "articulistas" de esquerda...
Custa-lhes muito a argumentação contrária. Contradições. Próprias.
Mas mais: porque não estabelecem, estes comentaristas, um paralelo com o financiamento público da RTP e RDP? Onde está a diferença? E chamem o que quiserem ao apoio: taxas obrigatórias, subsídios compensatórios, serviço público. É tudo o mesmo: dinheiros públicos ao serviço de uma corrente opinativa...
Alberto João Jardim, sobre o assunto.
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