segunda-feira, abril 14, 2008

O rei vai nu

Neste caso o Rei da calúnia pública, Tolentino Nóbrega.
Como sempre o como lhe é usual, hoje, na sua descrição que antecipa a visita de Cavaco Silva à Madeira, coloca tudo negro. É a Câmara do Funchal, as Sociedades. Tudo com suspeitas (não confirmadas) de gestão danosa (e não só).
Será que quem o lê, não se sente mal, ao ver que os madeirenses, eleição após eleição validam os seus dirigentes com maiorias absolutas?
Será que não se apercebem que estão (por Tolentino) a ser repetitivamente mal informados?
Será que aceitam que o seu jornal (Público) mantenha, como boa, esta informação mentirosa e parcial sobre a Madeira.
Pois... o Rei (da calúnia pública...) vai nu.

segunda-feira, abril 07, 2008

PS nacional: tapete vermelho para Jardim até 2011?

Jaime Gama elogiou Alberto João Jardim. Logo veio abaixo o Carmo e a Trindade (socialista). Timidamente, alguns analistas referiram-se a um novo rumo traçado pelos grandes timoneiros da nação nas relações com o Presidente do Governo regional.

Fácil de entender: o PS (quem manda) já entendeu que contra Jardim não vai lá. Entre as possibilidades de ter Jardim até 2015 e ter que engolir sapos até 2011, escolheram a segunda via.

Sabem bem eles que a Jardim, basta que lhe dêem uma razão de luta para ficar. Porque, já foi ele dizendo, não é homem para abandonar o barco a meio da travessia.

Assim, os socialistas que mandam (não as figurinhas tristes da Assembleia) já decidiram que vão tentar a todo o custo lançar os tapetes vermelhos e muita manteiga para que Jardim saia normalmente em 2011. Para lançar mão, aí, de Bernardo Trindade que espera e desespera (qual príncipe Carlos) à espera da oportunidade de concorrer. Mas não contra Jardim.

Jardim já topou a estratégia e já a virou a seu favor. Primeiro esmaga os socialistas regionais. Os tais de “pé de chinelo”. Realmente, a estratégia é interessante para quem se prepara para vir, mas é de uma violência (ingrata e) tremenda para os (socialistas) que lá estão agora. Depois, traça objectivos de monta e estica a corda até onde pode no que se refere aos pontos de conflito que aí virão. Principalmente com a revisão Constitucional e Estatuto Político-Administrativo da RAM. E, para entreter, até lá, com um pacote legislativo e/ou regulamentar para testar e provar a “parede” legal que o actual texto constitucional se tornou, personificado no Representante da República (de interpretação restritiva absoluta, ao invés do que faz o seu colega açoriano).

Pelo que, pelo menos por agora, vamos assistir a um desfile de acções de despedida elogiosa a Alberto João Jardim, com o único fito de não lhe dar razões para que fique. E este, entendido, sabido e raposa como é, vai esticar a corda até ao limite. Saindo, mas ganhando para a Madeira tudo o que tiver para ganhar. Ou não saindo, se lhe derem razões para uma nova batalha estendida até 2015. Para desespero, de novo, do “príncipe Carlos” (Trindade) … e de quem o suporta.

terça-feira, março 18, 2008

Estádio dos Barreiros pode ser do Marítimo

Marcelo Rebelo de Sousa apresentou parecer que indicará (segundo a comunicação social) a possibilidade legal do Governo Regional entregar o Estádio dos Barreiros ao C.S.Marítimo, sem problemas de maior. Aparentemente, não ao Marítimo SAD, mas ao C.S.Marítimo Clube, entidade de interesse público desportivo.
Quanto ao uso desportivo do espaço nunca esteve em causa. Destina-se ao futebol como era utilizado aquando da sua cedência (condicionada) ao Estado, pelo grupo de empresários que há muitas dezenas de anos salvaram o anterior dono (o C.D.Nacional) da bancarrota, adquirindo-lhe aquele bem.
É inclusive essa limitação concreta (uso desportivo) que atribui ao terreno um valor reduzido (cerca de 6 milhões de euros) e nao de 30 milhões (ou mais como chegou a seu publicado) que poderia atingir se não existisse essa limitação. Valor (de 6 milhões) que logo se esfuma quando se avalia o custo da intervenção, obrigatória, que tornará o estádio... num Estádio.
De salientar mais 3 situações:
O espaço agora a ceder terá quase o dobro da área cedida pelo tal grupo de empresários. Logo, nem toda a área terá o respectivo uso limitado...
A pista de atletismo não existia nessa altura, pelo que não se coloca a hipótese aventada publicamente, de haver qualquer obrigação em mantê-la. Sem prejuizo de outras razões, mais actuais, nesse sentido.
Alguns falaram em "fantasias" para além do Estádio. Outros chamaram a essas fantasias "actividades" que trariam ao mesmo alguma rentabilidade e características de "comercial", tal como está previsto em Programa de Governo.
Intenção várias vezes repetida pelo Presidente do Governo, obvia e positivamente, para evitar o aparecimento de mais um "elefante branco" deste tipo.

A 6 de Fevereiro último Tolentino ocupou duas páginas do "Público" anotando que a lei impedia a doação, que a "oferta valia 50 milhões" e que o campo era do Nacional. A verdade é que, agora, totalmente contrariado, remete-se ao silêncio...
Para os leitores do Público fica presente, apenas, a (falsa) informação anterior.

O Pirata Tolentino

Ontem, no Público, Tolentino Mendonça teve o seu dia.
Deram-lhe várias páginas para dizer mal, mas, desta vez, em grande.
Tolentino tem dois olhos. Um para ver as coisas boas, outro para ver o que acha mal. Convenientemente, há 30 anos, usa uma pala num dos olhos. Como os piratas.
O que vê, com o olho livre, é tudo negativo.
Assim, para ele, na Madeira, tudo vai mal. Há 30 anos. Pena (para ele) é que os Madeirenses têm os dois olhos abertos. Vai daí, são consecutivas maiorias absolutas...
Infelizmente, por outro lado, temos milhões de continentais a ver a Madeira através do olho (mau) de Tolentino. Uns directamente, outros através dos escritos dos colunistas e comentadores, para quem a Madeira é apenas ... a visão do articulista madeirense.
Trinta anos de frustação acumulada, resumida ontem, no Público.

sexta-feira, março 07, 2008

TAP ao serviço da chincana política de Sócrates contra a Madeira

A TAP suspendeu os voos entre a Madeira e vários destinos na Europa. Razões? Problemas na escala em Lisboa...
Uma companhia de "bandeira". Que bandeira? A bandeira do PS na versão de Sócrates?
A TAP sempre foi benificiada com muitos milhões por serviço público. A única forma de receber do Estado, sem prejuizo das regras comunitárias impostas por Bruxelas.
O prejuizo era TODO dos utilizadores das rotas com o Funchal como destino.
O "serviço público" traduzia-se num valor (subsídio, percentual) para TAP (monopolista) por cada viagem feita.
Os custos finais para o utilizador eram (misteriosamente... ou talvez não) duplos de quaisquer outros em rotas semelhantes, por essa Europa fora.
Então havia subsídio, mas o utilizador pagava o dobro?
Claro.
A TAP tinha lucros importantes à conta dos utentes das rotas com o Funchal e, à conta dessa mesma rota (a mais lucrativa para a empresa) recebia chorudos subsídios estatais (torneando as regras comunitárias).
Com a liberalização da rota, tudo cai...
Assim, de serviço público, passa-se a serviço anti-público.
Vingança compaginável com as intenções e chincana política de Socrates contra a Madeira.
Mais uma...

quarta-feira, março 05, 2008

Teixeira dos Santos perde em toda a linha

O Ministério das Finanças viu negada toda a razão quanto ao célebre castigo atribuído à RAM no que respeitava ao (agora negado) endividamento excessivo.
O Tribunal tornou claro que não havia mais endividamento, mas apenas uma transferência de titularização de uma dívida (que se mantinha).
O que se passou entretanto? Neste ano e meio?
O Governo da República transferiu as verbas devidas.
Vão ser calculados juros indemnizatórios.
Houve eleições e o PS passou a pequeno partido na Assembleia Regional.
Alguns jornalistas e comentadeiros engoliram o "sapo".
A Câmara de Lisboa entrou num processo semelhante e viu ser-lhe dado (por Teixeira dos Santos) tratamento distinto do que tinha sido dado à RAM.
Teixeira dos Santos continua a não autorizar a contração de empréstimos com vista às comparticipações regionais nos projectos financiados pela CE (apesar de ser empréstimo previsto na legislação).
O próprio Governo da República concretiza legislação que permitirá a substituição de dividas das Câmaras, Governos Regionais e Estado aos fornecedores, por uma dívida a um banco. O que, não criando mais dívida, resolve problemas à economia real (às empresas fornecedoras) e simplifica o controlo da dívida da entidade.
Descobriram a pólvora.
Não sem, antes, enfernizarem as relações com a Madeira e prejudicarem os madeirenses. Apenas motivados pela intriga e agressão com motivos político-partidários.