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Desde o início dos anos 90, com a estabilização da democracia em Portugal, foi mais ou menos evidente, em cada momento, da existência em Portugal de uma imprensa, quase toda ela instrumentalizada pela esquerda.
Sentiu-se isso nos anos finais de Cavaco e aquando do embuste contra Santana Lopes.
Sentiu-se bem isso (por ausência) durante os "rosas" anos de Guterres e sente-se, da mesma forma, actualmente, com Sócrates.
Hoje, a mesmíssima política (muito mais agressiva) e idênticas "trapalhadas" (como ficaram conhecidas as demissões extemporâneas de ministros) deixaram de ser motivo de pressão da imprensa tal como aconteceu ao longo do Verão/Outono de 2004.
A incoerência e a contradição são tão evidentes que chocam. Sócrates pouco mais fez que seguir e reforçar políticas económicas e reformistas que, se vindas de um governo de direita, dariam azo a uma enormíssima barreira de protestos e luta por parte da imprensa (a que se juntaria a esquerda – sempre – protestante da CDU e BE e, sem surpresa, o PS, sempre irresponsável na oposição). Como é uma (pseudo) esquerda que está no poder, as coisas vão se passando tranquilamente.
Mas, a situação actual é (interiormente) difícil para os jornalistas e “verdadeiros” socialistas: o socialismo foi, por Sócrates, bem guardado na “gaveta”. O primeiro-ministro está a governar em terrenos reformistas e completamente estranhos ao PS. Sapos e elefantes têm sido a ementa mais comum no dia a dia dos alegres, soaristas, tralha e rosas do coração…
O que é certo é que este poder (imprensa) tem obtido resultados. O País está todo sob uma maioria absoluta rosa, incluindo o Presidente da República. Todo? Não. Uma pequena “aldeia gaulesa”… Perdão. Uma pequena ilha atlântica vai lutando e se mantendo fora do “jugo” rosa.
O panorama autárquico é um pouco diferente, pois a proximidade dos eleitores com os eleitos esbate um pouco o tal poder dos média. É mais difícil "criar" uma mentira nos jornais.
A Madeira é - talvez por ser o último bastião não esquerdista - uma das grandes vítimas da máquina jornalística continental. Toda a informação que ultrapassa o Atlântico e chega ao continente português é cuidadosamente seleccionada. Depois, alguns comentadores e colunistas de esquerda (são quase todos) tratam de divagar sobre um e outro caso, na maioria sobre uma mentira, criando e fazendo a opinião nacional sobre a Madeira e sobre os madeirenses.
Não se estranha que o jornalista A, residente na estação X, seja comentador convidado na estação Z e escreva uma coluna no jornal P. E vice versa, todos se convidam uns aos outros, mantendo a “opinião pública” devidamente (e mal) informada pois reduzida ao ponto de vista cozinhado pelo grupo… Atenção, há excepções. Mas poucas e isoladas.
Curiosamente, este estado de coisas é claramente detectado e combatido pelo mundo blog liberal português. Mas, por alguma razão, o caso Madeira, talvez por falta de reflexão (a Madeira é muito pequena e fica relativamente fora dos interesses e preocupações nacionais) não é (ainda) reconhecido como mais uma vítima da máquina trituradora da imprensa continental...
Será que os continentais menos conhecedores da Madeira alguma vez se terão questionado sobre a qualidade e quantidade da informação que lhes chega e que “constrói” a sua imagem sobre a realidade regional?
Não estranham que os madeirenses, desde há 30 anos, continuem a votar na continuidade? Estranham. Mas concluem que, certamente, os madeirenses serão pouco cultos e informados, pois com tudo o que sabem da Madeira, nunca poderiam votar sempre no mesmo… E não questionam que haverá aqui “gato escondido com rabo de fora”. Mas ele existe: é a imprensa continental ao serviço da esquerda e, logo, contra a Madeira e os seus governantes.
É preciso que os continentais liberais e de visão mais aberta iniciem esse processo de questionarem a qualidade da informação que lhes chega da Madeira. E, pesquisando devidamente, verificarem que estão, simplesmente, a ser enganados. E bem enganados. Sem sequer darem por isso.
Concretizando: o Público é dos jornais mais importantes no País. As notícias que publicam sobre a Madeira, ou são inócuas (vindas da LUSA) ou têm origem no seu correspondente local Tolentino de Nóbrega. Estas nada têm de inocente. São única e exclusivamente notícias de pseudo-escândalos e ditos seleccionados do Presidente do Governo Regional. As televisões pouco transmitem, para além de uma imagens do Carnaval e um ou outro discurso de Alberto João Jardim. Pequenos excertos, intencionalmente “bem escolhidos"...
Muitos continentais confundem o governante com o seu “boneco” do Contra-Informação. Tal é a dimensão do embuste.
A partir desta pouca e seleccionada des(informação) entram em campo os comentadores. São os useiros e vezeiros Vital Moreira, Prado Coelho e Sousa Tavares, todos eles (curiosamente) colunistas do Público. Tratam de “certificar” e credibilizar as mentiras do(s) outro(s) através dos seus doutos e sabedores comentários estejam onde estiverem (no Público, na TVI, nos blogs…).
Que depois se espalham, reflectem e multiplicam construindo uma imagem errada da Madeira aos olhos dos portugueses continentais.
E assim, resta uma pequena aldeia gaulesa, no centro da Gália e rodeada de legiões romanas...
Sem grandes juizos de valor vamos reunir neste blog a informação (contraditória) disponível. Depois, cada um que ajuize.
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3 comentários:
Bem-vindo às lides blogosféricas.
Do A Arte da Fuga tem um leitor atento.
AA
Lobo Antunes tem pela frente uma tarefa titânica:
uma lista de espera de 10 000 000 de portugueses,
aos quais irá ter de fazer uma locotomia pré-frontal, de modo a que se esqueçam dos catastróficos anos de 85 a 1995,
como já corre em forma de aforismo,
os anos de
THE GREAT PORTUGUESE DISASTER,
onde uma irrepetível chuva de fundos desencaminhados conduziu o país à ruína agrícola, económica e ao analfabetismo funcional,
remetendo-o para uma irreversível Cauda da Europa,
em arrepiante iminência de bancarrota.
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