sexta-feira, maio 04, 2007

Sem programa?

No encerramento da campanha, Tolentino, no Público dedica duas páginas à curtição de uma enorme frustração.

http://jornal.publico.clix.pt/main.asp?dt=20070504&page=6&c=A

Tendo já interiorizado os resultados das sondagens (os verdadeiros números, no Domingo, não deverão serão tão incisivos), utiliza duas (grandes) páginas do seu jornal para verberar o seu amargo de boca, a espinha da garganta e o engolir em seco no culminar de um processo duro para ele.

Começa por se referir ao facto de Jardim concorrer a novo mandato sem programa de governo. Falso. O Programa de Governo foi apresentado em 2004. Para ser concretizado até 2008. Se as regras (leia-se, financiamento) não se tivessem alteradas por Sócrates, por motivos políticos-partidários (interesse público, diz o MF…): o célebre garrote com vista a 2008… Contas furadas.
O que justificou (“serviram de pretexto” diz Tolentino) as presentes eleições.
Ora, Jardim refere-se constantemente que uma das 6 prioridades é cumprir o Programa vigente, desde 2004. Se com menos dinheiro, logicamente, em mais tempo (até 2011).

Faz a “sua cronologia” negativista (únicos) através dos assuntos mais relevantes que originaram artigos seus no Público ao longo de um ano e que, do seu ponto de vista conduziu o processo até ao momento actual.

Interessante é a afirmação (duplicada em cada uma das páginas) de que a LFR apenas vem “impor o rigor e disciplina orçamental exigidos a todas as instituições do Estado”. Quando, sabemos que ao Continente se exigiu contenção, aos Açores se deu mais dinheiro e à Madeira… tirou-se.

E volta a falar do “perdão de dívida de Guterres à Madeira no valor de 110 milhões de euros”. Quando todos sabemos que isso não aconteceu. O que aconteceu realmente, nessa altura, foi um aliviar de responsabilidades financeiras aos Açores onde César era Presidente socialista recente, precisando de um balão de oxigénio orçamental a fim de se segurar (o que aconteceu) nas eleições seguintes. Como Guterres tinha uma ponta de vergonha na cara (e não tinha uma maioria – arrogante – absoluta na Assembleia) teve que dar o mesmo à Madeira. Pois 110 milhões era a dívida exacta dos Açores e não da Madeira (um pouco maior).

Até Domingo:

O meu palpite, se a mensagem laranja de que é preciso mesmo ir votar e que só se ganha com votos no dia da votação: PSD 60% (31), PS 21%(10), PP 6%(2), CDU 5%(2), BE 4%(1), MPT 3%(1), PND 1%(0).

2 comentários:

Anónimo disse...

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